Cerimónia Fúnebre
Porque as partidas apesar de todo o sofrimento podem ser mais amorosas e leves
A Vida
Viver é morrer e morrer é viver.
Quantas vezes não morremos nós durante a nossa vida?
Para mim é tão importante abençoar e celebrar um bebé que nasce como o homem que morre. Vivemo-lo que uma forma bem diferente porque nos foi imposto por uma questão social em que o tabu impera. Em que não estamos acostumados a falar sobre o que sentimos nem a expressar o que nos vai na alma.
A minha proposta de celebrar o ritual funerário é uma nova perspetiva - é honrar a vida através de um ritual simples e bonito com todos aqueles que o sentem de participar mas é acima de tudo uma cerimónia para os que ficam. A intenção é de honrar essa vida que nos deixou as suas marcas em forma de sentimentos, memórias de histórias vividas. Trazer leveza é um acto de amor e de integração do que é para todos nós uma mudança de vida. Honrando esse sofrimento em amor.
Celebrá-la é uma honra para mim e uma dádiva à alma daquele que morre. Porque morrer é apenas não ser visto - é preciso deixar acesa a chama dentro de nós de uma forma alegre, integra e saudável para que também nós, um dia possamos encarar esta passagem com simplicidade e muito amor.informações
Tipos de cerimónias
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Desenho uma cerimónia completa para se fazer numa sala de tanatório.
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Elaboro um discurso em forma de homenagem e honra à pessoa que faceceu.
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Escolhe-se um sítio na natureza para se poder fazer o ritual.
Perguntas Frequentes
Rituais Fúnebres
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Depois dos familiares entrarem em contacto comigo, faço uma pequena entrevista sobre a pessoa: o que gostava, como vivia, como seria para essa pessoa o seu funeral.
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Não, a religião que eu uso é a do coração, é a única que eu sei usar. Claro que dentro de mim e dos familiares há sempre hábitos e costumes mas enquanto guia destas cerimónias uso uma linguagem equilibrada e emocional. Dependendo das crenças dos familiares posso usar linguagens e práticas mais específicas. Já fiz funerais de pessoas católicas e não houve qualquer questão.
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As cerimónias podem ser realizadas em salas de tanatórios, salas próprias para velórios ou na natureza (sendo esta última sem a presença do corpo mas com as cinzas ou só mesmo a intenção).
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Primeiro há o contacto, depois a explicação do ritual e da aprovação do valor a investir. Há então uma entrevista e depois do desenho de ritual ser feito por mim, há uma pequena reunião para aprovação do mesmo e coordenação e alinhamento de todos os pormenores e intervenientes.
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A minha cerimónia é desenhada para ser vivida em comunidade. Há a possibilidade também de ser coordenada com a cerimónia religiosa feita pelo padre mas serão sempre duas cerimónias distintas onde primeiro é uma abordagem e depois outra.
Testemunhos
"Católico mas personalizado”
“Foi muito especial ter a oportunidade de ter a Cátia a guiar uma celebração no funeral do meu pai. Já se sabia que a cerimónia fúnebre iria ser Católica, mas para além disso eu queria algo mais personalizado. O momento proporcionado pela Cátia foi memorável, foi um momento de reflexão sobre quem parte e sobre a vida em geral. Afinal de contas, quando morremos ‘apenas deixamos de ser vistos’.
Obrigada, Cátia. És a pessoa certa para a alegria, mas também para a tristeza.”
Sandra Gomes