A minha história

Chamo-me Cátia Sofia.

Celebro a Tristeza e a Alegria!

A minha história…

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Eu chamo-me Cátia, nasci em 1980 em Torres Novas, distrito de Santarém e cresci até aos 18 anos no Entroncamento. Filha de pais separados desde os meus 4 anos e com um irmão mais velho, fui criada pela minha avó paterna e tias até aos 8. A partir dos 8 vivi com a minha mãe e o meu padrasto.   

A meados da minha adolescência percebi que queria muito ajudar o outro e quis muito ser enfermeira e ir trabalhar para os Médicos do Mundo. No décimo segundo ano quando concorri à faculdade coloquei quatro opções de enfermagem, uma de professora primária e a última de design e comunicação. 

Escolhi a professora primária porque era um dos cursos que me dava a possibilidade de viajar e ir para África - mal sabia eu que era mesmo esse o meu caminho. Depois de um curso de 4 anos em Portalegre, embarquei para Angola para trabalhar num colégio privado - não bem a aventura que gostava de ter tido, na realidade o que eu queria era mesmo ir para o meio do mato, mas aprendi que as coisas às vezes demoram a acontecer e fiquei apenas por Luanda no Colégio Português. 

Passado um ano estava de regresso a Lisboa e como queria muito viajar enviei currículos para todas as Escolas Portuguesas no Estrangeiro. 

A Escola Portuguesa de Macau foi a primeira, e a única a responder-me. Ligaram-me numa terça-feira para começar a trabalhar na segunda-feira seguinte - dia 12 de Setembro de 2005. Essa semana mudou a minha vida para sempre! Na sexta-feira dessa semana fui para Macau onde vivi mais ou menos 15 anos. Macau deu-me tudo o que precisei dos 25 aos 40 anos - trabalho, muita aprendizagem, uma casa, uma família, um casamento, amigos que são família, muitas viagens e principalmente muita maturidade. 

Ao fim de 8 anos de ensino, já denunciava algum cansaço, tirei um ano sabático e fui para Moçambique cooperar com uma ONG - Um Pequeno Gesto, Uma Grande Ajuda. Durante 6 meses, vivi tudo aquilo que sonhei durante anos - vivi mesmo no mais profundo mato - no meio de comunidades, apoiando crianças e adultos na escola. 

Quando voltei a Macau já não era mais a mesma, trabalhei na escola mais dois anos e decidi deixar o ensino, começar o meu próprio caminho de empreendedora e formei a minha empresa de organização de festas e casamentos. Em 2014, quando saí da escola, sabia que ia ser difícil mas não sabia o quanto. Os anos seguintes foram anos duros, de muito trabalho, valorização pessoal e percepção de quem eu era.

Em 2015, no meio desse turbilhão, faço a minha primeira consulta de astrologia com o Alexandre Gonçalves da Starlight  e embora percebesse pouco dos símbolos, algo ali me fez sentido - já nessa altura ele me dizia que mais cedo ou mais tarde eu ia trabalhar na área holística - pensei que eram devaneios e coisas que se diziam neste tipo de consultas. 

Dois anos depois, decidi voltar a Lisboa, trazer a empresa e o conceito mas de uma forma mais original - queria trazer novidade, algo que pudesse acrescentar algo no mercado - trouxe o Bad Bad Maria - uma empresa de organização de casamentos alternativos. Foi um sucesso - para além de organizadora de casamentos criei também uma plataforma de fornecedores alternativos onde criava conteúdo em formato áudio ( podcasts ) e um blog. Já na altura adorava comunicar, falar, partilhar. 

Em 2019 bati mesmo no fundo - tinha sucesso, era reconhecida mas os casamentos não corriam assim tão bem e eu comecei a sentir-me em burn out. Andava desde 2014, quando me tornei empreendedora, à procura de um coach, e depois de ter tido algumas experiências queria algo diferente e mais profundo e foi aí que conheci o Luís Trindade - com formação em coaching mas muito ligado à terapia da cura emocional.

Fiz um processo com ele profundo de descoberta e cura da minha essência e ao fim de alguns meses, decidi que não queria mais aquele trabalho, aquele projecto - percebi que estava alicerçado com base no reconhecimento dos outros e não no que eu realmente tinha para oferecer.

Decidi que iria continuar até encontrar outra coisa que gostasse de fazer. Passaram-se meses, até uma grande amiga que engravidou, me pedir para eu lhe fazer a benção da mãe. Na altura não fazia ideia do que isso era, mas procurei, perguntei. De certa forma, ressoou tanto que passadas duas semanas estava inscrita num curso de Guia e Facilitadora de Círculos Femininos em que dois dos módulos eram sobre rituais e cerimónias. Uma formação de 3 meses online, perfeita para quem estava de quarentena - de março a junho. Em junho, fazia o meu primeiro casamento enquanto celebrante e em setembro começava a lançar-me como guia e facilitadora de círculos de mulheres. Em 2022, com o boom do turismo em Portugal e em especial em Lisboa, decidi mudar-me para o Porto, terra de gente boa, acolhedora e onde me sinto em casa. Viajo muito a trabalho, faço rituais em todo o país e começo agora a fazer no estrangeiro. Tem sido bonito perceber-me dentro de cada família, dentro de cada processo de transformação e de passagem dos meus clientes - principalmente porque ao ver os outros vejo-me a mim, percebo que todas as minhas transformações não foram em vão e dão-me um sentido de missão. 

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O meu podcast

"Viver para poder contá-la."

— Gabriel Garcia Marquez

É este o meu trabalho:

Celebrar a vida através de rituais de uma forma intencional, amorosa e alegre em que todos possamos ser livres, aceites e felizes.